quarta-feira, 18 de junho de 2014

Feliz Aniversário

Entra ano e sai ano, todo dia tem alguém de aniversário. Hoje em dia, o Facebook acusa diariamente um ou dois nomes, quando não três ou quatro... e sempre que leio ou escuto a expressão "Feliz Aniversário", me pergunto se realmente as pessoas consideram suas entrelinhas.

A passagem do nosso aniversário está diretamente atrelada às fases da nossa vida. Mesmo que a gente não perceba, a nossa idade diz muito sobre quem somos. Basta pensar na criança que faz 10 anos ou na menina que faz 15. E o adolescente que faz 18?! Um ano, um número e uma grande mudança que acontece da noite para o dia. E de repente, 20 ou 30!! Fora a fase dos "enta"?! Dizem que é a melhor fase, mas é interessante perceber que quem diz isso é porque já entrou nela. =)
Seja qual for a fase e a idade que temos, aniversários são sempre aniversários! Eles acabam nos provocando a mesma reflexão: "Mais um ano!". E quantos mais aniversários celebramos, mais críticos tendemos a ficar sobre este "ano a mais".

A comemoração de um aniversário é uma tradição secular e vem carregada de significados e "rituais". Cartões e presentes ou simples frases nas redes sociais. E tem quem não dispense uma festa com bolo, velinhas, balões e "parabéns". Reservados ou grandiosos, desejados ou não... o dia do nosso aniversário nunca é um dia qualquer! Eu amo aniversários, principalmente o meu!

Mas a frase do dia é "feliz aniversário" porque nós não dizemos "bom aniversário!", mas sim desejamos o "FELIZ aniversário". Todas as vezes que escuto, leio ou digo "feliz qualquer coisa" para alguém, penso em uma história sobre a felicidade. Felicidade que o dicionário define como uma qualidade ou estado de feliz, mas que eu associo a tantas outras qualidades ou "estados" de ser. Lembro-me sempre da história sobre a Família da Felicidade, desses textos de autores desconhecidos que circulam na internet.

Tal história diz que a Felicidade é casada com o Tempo, tempo que reconstrói corações, cura machucados e vence a tristeza. Eles tiveram três filhos: a Amizade, a Sabedoria e o Amor. A Amizade é uma menina linda, sincera, alegre, une as pessoas e pretende nunca ferir, mas sempre consolar. A do meio é a Sabedoria, culta e íntegra, muito apegada ao pai. O caçula é o Amor. Conta a história que este é o que dá mais trabalho, pois é teimoso e as vezes temperamental, quando não é impulsivo. Mas também é delicado e sonhador, por vezes inconsequente. Embora seja o mais complicado, diz que é o mais lindo de todos e que somente seu pai consegue resolver os estragos que ele provoca. 
Nesta família, eu acrescento ainda uma irmã para a Felicidade: a . E um sobrinho também: o Diálogo. A é forte e segura, além de misteriosa. Ela simplesmente confia, sem se abalar. É a madrinha do Amor. Seu filho, o Diálogo é curioso, hora silencioso, hora crítico e problematizador. Ele tem o poder da palavra dita e se andasse sempre com sua prima Sabedoria, causaria menos problemas para seu tio resolver.

Portanto, que ao desejarmos "Feliz Aniversário" para alguém, que consigamos realmente expressar nosso real desejo implícito nesta pequena expressão. Desejos de sinceras amizades e diálogos verdadeiros; de pensamentos e ações acompanhados de sabedoria; de dias inabaláveis repletos de fé. E tudo isto dentro de um tempo que seja paciencioso e que, na complexidade do amor, seja intenso produzindo diariamente a força do viver! 

quarta-feira, 4 de junho de 2014

“Vocês não têm filhos?!”

Nem sei quantas vezes já respondemos que não temos filhos. Em certos eventos sociais, principalmente quando conhecemos outras pessoas, chegamos a responder incontáveis vezes no mesmo dia. A expressão de quem escuta que não temos filhos muda conforme a surpresa ao ouvir que faz 10 anos que estamos casados. 

Esses dias eu li sobre 20 coisas que você só sabe depois de se tornar mãe e fiquei bastante perplexa com isso. Me fez lembrar muito de frases que por vezes escuto: 
“- Você diz isso agora porque não tem filhos. Quando tiver, vai pensar diferente.
- Tu só vais saber o que é o verdadeiro amor depois de ter filhos.
- Só serás uma mulher completa quando tiveres um filho.”

De repente, você se dá conta de que estão atrelando a felicidade de um casal ao fato de terem filhos. Ou pior... a felicidade de uma mulher ao fato de ser mãe. Que triste isso! 

Lógico que deve ser diferente o jeito de ver a vida, o mundo ou as pessoas, antes e depois de termos filhos. Assim como é diferente nosso jeito de ver a vida depois que perdemos um pai, uma mãe ou um irmão. As pessoas não se tornam mais ou menos “completas” diante das experiências vividas nos caminhos da vida. Elas apenas desenvolvem sentimentos diferentes em momentos diferentes. Será que algum dia as pessoas vão entender que dores e felicidades são sentimentos incomparáveis? 

E o que eu diria sobre o verdadeiro amor? Eu digo: Ele se permitiu ser pregado vivo em uma cruz! Dentre as coisas que considero incomparáveis, está o amor. Da música “Preço do amor”, da Ziza Fernandes, minha tradução para amor: “Não existe amor maior, Que a coragem de dizer, Que um dia se preciso for, Dou minha vida por você!”. Sem sombras nenhuma de dúvidas, eu daria minha vida por tantas pessoas! Eu já deixei (e deixo) tanto de cuidar de mim, de fazer por mim para cuidar dos outros e fazer para os outros... e isso realmente me faz tão, tão feliz. Como alguém é capaz de comparar o tamanho dos amores que habitam dentro de cada um de nós?! 

E dentre comparações e comparações, o senso de responsabilidade, a falta de sono e de tempo também fazem parte da lista. Tempo? Quem foi que disse que você só entende o que é não ter tempo depois que se tem filhos? Eu realmente gostaria de entender esse parâmetro de medida, pois meus dias são repletos de atividades e eu pagaria muito bem por algumas horas a mais no final de cada dia. 

Sim! Eu também já ouvi que só me envolvo com tudo que faço porque “ainda” não temos filhos. Acredito que qualquer pessoa se envolva com coisas que consegue fazer (e até mesmo com o que não consegue), justamente por não ter outras. E não importa o que você é ou o que você tem, você não vai saber como é ser do outro jeito porque você simlesmente não é do outro jeito. Não ter filhos, vir a tê-los e, nos revezes da vida, perdê-los, fará você dizer: “Você não sabe o que é dor até perder um filho”. Ou seja, não importa a sua posição, ela sempre será a sua unidade de medida!

Mas, voltando à lista das coisas que já ouvi, inúmeras foram as vezes que ouvi que só entenderei minha mãe no dia em que eu me tornar uma. Não precisei ter filhos para entender minhã mãe (e minha avó também)... O tempo e a idade me fizeram perceber muitas coisas: o quanto ela mudou, o quanto sua vida se transformou, o quanto suas prioridades mudaram... Também percebi que seus medos aumentaram proporcionalmente às felicidades que lhe foram proporcionadas. E sei bem que são incontáveis as lágrimas que já derramou em silêncio... Se vou entender melhor no dia em que eu me tornar mãe?! Não sei! Mas certamente, hoje, quando me olho no espelho e me vejo uma mulher adulta, é porque fui capaz de olhar para trás e perceber que alguém foi capaz de “engavetar” a sua “solteirice” e dedicar sua vida para me proporcionar uma. Que minha mãe e minha avó possam compreender que, mesmo sem ter filhos, eu as entendo (mais do que imaginam) e que jamais me cansarei de lhes agradecer por terem deixado de ter certas coisas para que eu tivesse, me tornando o que sou hoje.

Em alguns (muitos) casos, não ter filhos não é uma opção, é um fato. E seria desastroso se, ao ouvir e ler tantas coisas, eu realmente acreditasse que eu jamais serei feliz ou completa se não tivermos filhos.

domingo, 5 de junho de 2011

E... por falar em começo...

O movimento "Todos Pela Educação" lançou, no dia 12 de abril, uma nova campanha de mobilização: “Um bom professor, um bom começo”. De acordo com Priscila Cruz, diretora-executiva do movimento, “a ideia é que as pessoas reflitam sobre a importância de um bom professor em suas vidas. Aquele que ajudou no aprendizado, que auxiliou na opção da carreira, que ensinou valores importantes. Todos esses profissionais contribuem efetivamente para a concretização do direito de aprender de todas as crianças e jovens”.

Confira a letra do jingle da campanha e assista ao vídeo:

A base de toda conquista é o professor.
A fonte da sabedoria, um bom professor.
Em cada descoberta, cada invenção.
Todo bom começo tem um bom professor.

No trilho de uma ferrovia, um bom professor.
No bisturi da cirurgia, um bom professor.
No tijolo da olaria, no arranque do motor.
Tudo que se cria tem um bom professor.

No sonho que se realiza, um bom professor.
Cada nova ideia tem um professor.
O que se aprende e o que se ensina, um professor.
Uma lição de vida, uma lição de amor.

Na nota de uma partitura.
No projeto de arquitetura.
Em toda teoria.
Em tudo que se inicia.
Todo bom começo tem um bom professor.
Tem um bom professor.



quinta-feira, 24 de março de 2011

2011 está começando... Intenso, emocionante e cheio de espectativas! Tenho muitos posts para atualizar, mas agora quero apenas compartilhar uma música, que embora seja muito usada nos finais de ano, penso que também é ótima para um bom início de ano. Eu estava atualizando o blog da escola, lucianadeabreu.blogspot.com, e esta tocou na minha playlist:

"...Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada amanhecer

Este ano quero paz
No meu coração
Quem quiser ter um amigo

Que me dê a mão..."


domingo, 3 de outubro de 2010

Colorido

Você sabe o que significa a palavra ACORDAR?
Que tal separar as sílabas?

A - COR - DAR

É isso aí! Dar a cor!
Colocar o coração em tudo que a gente faz,
porque
a vida tem a cor que a gente pinta!


Bjs,
Carol

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Lápis

Eu sempre preferi escrever com lápis ao invés de usar a lapiseira. Depois que li um conto sobre ele, fiquei ainda mais encantada por este hábito.

O LÁPIS
"Há cinco qualidades nele que se você conseguir mantê-las será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à sua vontade.
Segunda qualidade: de vez em quando é preciso parar o que estamos escrevendo para usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
Finalmente, quinta qualidade: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação." (Autor desconhecido)

Este é só um pedaço do texto e o mantenho como autoria desconhecida porque não tenho certeza de quem o escreveu.

Sejamos lindos lápis! E de preferência, coloridos!!!

Bjs, Carol

Ps. Amanhã eu conto o porquê de coloridos.